Então, Senhora
Por que o espanto?
Se Deus desata lágrimas,
também eu posso quebrar-te o encanto.
Pois, Senhora
Vira assim de lado
Se é certo que o mal há de imperar
que próspero seja teu pranto.
Por fim, Senhora
não é a mim a quem deves agradecer
ou refutar –
É ao Tempo, à Poeira e ao Desencanto.
3 comentários:
Agridoce. Bonito.
Um belo poema. Dos melhores. Aliás, você é citado no Balaio de hoje. Um abraço.
Oi, seu poema foi parar no Balaio. Um abraço.
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