(não sei dizer o que há em ti que fecha
e abre; só uma parte de mim compreende que a
voz dos teus olhos é mais profunda que todas as rosas)
ninguém, nem mesmo a chuva, tem mãos tão pequenas
[e. e. cummings traduzido por augusto de campos]
(i do not know what it is about you that closes
and opens; only something in me understands
the voice of your eyes is deeper than all roses)
nobody, not even the rain, has such small hands
my girl's tall with hard long eyes
as she stands, with her long hard hands keeping
silence on her dress, good for sleeping
is her long hard body filled with surprise
like a white shocking wire, when she smiles
a hard long smile it sometimes makes
gaily go clean through me tickling aches,
and the weak noise of her eyes easily files
my impatience to an edge--my girl's tall
and taut, with thin legs just like a vine
that's spent all of its life on a garden-wall,
and is going to die. When we grimly go to bed
with these legs she begins to heave and twine
about me, and to kiss my face and head.
[e. e. cummings]
3 comentários:
monica vitti
l'avventura
antonioni
cummings
augusto
cidade dos reys
o que mais?
o que mais?
anraços.
resposta: moacyrne
esse sakamoto saca muito, né? e você também mermão, lembro da fita que você gravou pra mim com essa canção, de tantas trilhas e tralhas, como daquela viagem italiana no fiorentino da navalha-me deus, e monica eu sempre vitti ver esses seus olhos de chuva, na mais densa beleza da dança do vazio, até que eu silencio - antonioni é um lugar que não existe!
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