Harlem-Beco da Quarentena: nome-título-letreiro-legenda-placa luminosa de lendário show da Alcatéia Maldita, nos anos 70, salvo engano no teatrinho do Alecrim. Pesquisando agora em meus arquivos alternativos vejo que o poeta João da Rua menciona um show deles, "A estrela do cão maior", de 1974, no Sandoval ("Raul, a voz negra melodia da alcatéia", artigo publicado no jornal-fanzine Delírio Urbano nº 3, 1986). Em artigo de 1992 para o "Sarau Cata-Livros", João situa o Harlem-Beco da Quarentena no ano da graça de 1976, no mesmo bat-local.Jota Medeiros, em sua "Antilogia", aponta um show da Alcatéia em 1979, produzido pelo poeta Osório Almeida, sem maiores detalhes. O fato é que a foto me trouxe à tona esse barril de referências, e vendo ali no teatrinho do Tirol esse black-man dos nossos tristes trópicos, lembrei das capas de sam cooke e james brown (live at the apollo) e dos discos de jazz da blue note, dos luminosos do cotton club, e sly stone e prince e temptations e kool and the gang e mick jagger e os panteras negras e um papa legba haitiano, lobos e lobos...
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