Olavo Bilac me escreveu. Postou um comentário aí abaixo. O décimo-primeiro, como uma bonus track excedendo os dez mandamentos. Chateou-se com as declarações de uma – aparentemente – estrangeira. Afirmou que os comentários estão parecendo uma “troca de afagos virtuais” – e o que, segundo o poeta, seria pior: “em vários idiomas”. Depois, diz que me acho e faço estilo latin lover.
“Mas o fã-clube anda exagerando”, continua, “este post é do dia 10 e ainda rende comments”.
Por fim, se lamenta: “Ah, se eu tivesse um fã-clube desses.”
Meu bilaquinho de meia-tigela: liberei os comentários pra não ter que ficar filtrando nada (inclusive o seu, que assina com pseudônimo ou é filho natural de algum parnasiano atrasado). Como este blog não é bem uma casa-de-mãe-joana, achei mais simples, especialmente pra mim mesmo, pra não ter que ficar me preocupando em não deixar nenhum comentário no atraso do meu próprio ritmo em checar emails.
Não há troca de afagos virtuais. Uma certa senhora anda treinando seu portunhol por aqui. Acha que me conhece doutra encarnação, inclusive em outras praias longe desta Ciudad de los reyes e reinas.
Não sou eu, claro, o mancebo a quem ela se dirige tão impetuosamente.
Mas fazer o quê?
Não vou censurar ninguém, a menos que use o espaço para execrar outro alguém que não eu mesmo.
Quanto ao fã-clube, crie o seu, ouça estrelas.
5 comentários:
O sobrescrito Juan Antonio Cavalcanti é latin lover e latin writer. Logo, tem dois fã clubes. Eu estou nos dois.
MI,
O "seu" Olavo Bilac tem toda razão.
Endosso as considerações do príncipe do poetas mesmo que em versão nem tão parnasiana assim...
Penso que o fã-clube poderia se manifestar de maneira mais discreta e em foro próprio. Demonstrar o quanto desperta paixões nas leitoras é coisa de latin lover mesmo ou latin writer como prefere sua "fashion-fã" Carrie.
gostei mesmo foi da foto flagra de um recorte momento lance parte pedaço...
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