sábado, 16 de agosto de 2008

Diário



I
O dia vestiu-se de silêncio nas primeiras horas da manhã.

II
À noite, quebraram-se pedras. Restou intacto o encanto.
Asas frágeis, pó.

III
Quando se reencontraram, vinte anos tinham passado.
Num piscar de olhos, num roçar de dedos, num mergulho mútuo.
Um, no outro.

3 comentários:

Anônimo disse...

bonito, isso.

Moacy Cirne disse...

Nas primeiras horas da noite, restou intacto o poema: prosa.

Anônimo disse...

Há coisas que o tempo não altera.
Um verdadeiro sentimento. A beleza simples e sincera.
E do silêncio matinal, para a noite de reencontros, uma vida de esperanças né?
.................

Mário, voltarei. Gostei muito de suas poesias. E adorei a sua análise, sobre o alarido da comparação, Marize - Ada. Concordo completamente.

abraço,

Adélia