I
O dia vestiu-se de silêncio nas primeiras horas da manhã.
II
À noite, quebraram-se pedras. Restou intacto o encanto.
Asas frágeis, pó.
III
Quando se reencontraram, vinte anos tinham passado.
Num piscar de olhos, num roçar de dedos, num mergulho mútuo.
Um, no outro.
3 comentários:
bonito, isso.
Nas primeiras horas da noite, restou intacto o poema: prosa.
Há coisas que o tempo não altera.
Um verdadeiro sentimento. A beleza simples e sincera.
E do silêncio matinal, para a noite de reencontros, uma vida de esperanças né?
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Mário, voltarei. Gostei muito de suas poesias. E adorei a sua análise, sobre o alarido da comparação, Marize - Ada. Concordo completamente.
abraço,
Adélia
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