quarta-feira, 30 de abril de 2008
terça-feira, 29 de abril de 2008
segunda-feira, 28 de abril de 2008
sexta-feira, 25 de abril de 2008
Caetano e as melancias [250408]
Incrível. No duplo sentido da palavra, enquanto substantivo e adjetivo, um pouco menos como interjeição, já que esta ganha normalmente ares de pura e simples exclamação quase abstrata, quase banal.
Incrível, por que inacreditável, por que fantástico, extraordinário, extravagante, ridículo: leio num portal de notícias uma pequena manchete acompanhada de foto e tudo – “Depois do jantar, Caetano passa no mercado”. Clico em cima, a foto se alarga, vê-se o entorno do músico, em primeiro plano um caixa vazio de supermercado, mais adiante uma gôndola baixa com frutas – laranjas, laranjas, maçãs, vermelhas e verdes, e outras que não identifico –, e por trás dela um Caetano alheio ao fotógrafo, digo, paparazzi, rosto tranqüilo, de flâneur urbano, de flâneur de supermercado. Falta só o vento, a praia, o calçadão para compor com seus versos: “Caminhando contra o vento, sem lenço sem documento...” Invés, ou quase isso, a didascália informa: “Tranqüilo, Caetano caminha perto das melancias”.
Sim, pois, tinha me esquecido, por sobre a gôndola, quatro ou cinco fatias de suculenta melancia exibiam seu verde-vermelho – e pareciam emoldurar o passo, que imagino gingado e malandro, de Caetano.
Mas, voltemos a legenda, não sem antes rever a manchete – “Depois do jantar, Caetano passa no mercado”. Manchete. “Tranqüilo, Caetano caminha perto das melancias”. Legenda. Apesar de incrivelmente besta, a primeira é superada, em muito, pela segunda. Se não há notícia alguma no fato de um dos mais famosos músicos do Brazil jantar e depois ir ao supermercado (a menos que ele tenha matado Paula Lavigne durante a ceia), menos ainda há na sua passagem fugaz, ladeando exuberantes melancias, ou abóboras ou mexericas ou melões-de-são-caetano que sejam.
No entanto, está lá. Na página do UOL (slogan “o melhor conteúdo da internet”), sob a categoria “Celebridades”.
Ou seja, tudo aquilo que nos ensinaram no supermercado do saber que é a universidade (e na quitanda que é a faculdade de jornalismo), está furado, errado, torto e equivocado. Não é mais necessário que o carteiro morda o cão – tá de bom tamanho que entregue a correspondência, de preferência a uma celebridade qualquer da vez e da hora, do quarto de hora que são os famosos 15 minutos de Warhol. E ao cachorro nem precisa o esforço de ladrar ou morder: basta que submeta-se ao flash do fotógrafo, barriguinha pra cima no colo da dona ou do dono, que aproveita pra exibir o último sofá combinando com o quadro decorativo na parede nas páginas multicoloridas das revistas.
Mas, desculpem-me: não me sai da cabeça a legenda. Preciso repeti-la aqui, uma e mais outras vezes, para digeri-la melhor, para entender como caminha a humanidade. “Tranqüilo, Caetano caminha perto das melancias”.
“Tranqüilo, Caetano caminha perto das melancias”.
“Tranqüilo, Caetano caminha perto das melancias”.
Pronto, descobri! A humanidade caminha perto das melancias.
quarta-feira, 23 de abril de 2008
domingo, 20 de abril de 2008
O abismo de todos nós
sexta-feira, 18 de abril de 2008
um monte de ruínas [080408]
Estava eu dia desses charlando com Don Giovanni de Lolita y Rêgo. Papos idiossincráticos. De beira de calçada. Noite alta, ou baixa, céu risonho, ou amuado – sem estrelas nem cometas, que os últimos dias são invernais, com vê minúsculo. O sobrescrito e o dito cujo são chegados numa beira de calçada. Um meio-fio. De preferência aqueles de paralelepípedos.
“Demais, não faltarão jornalistas de oposição para afirmar, por dever de ofício, que vamos em regresso e que, daqui a 50 anos, Natal será um monte de ruínas.”
Manoel Dantas
Natal daqui a 50 anos
“Vamos, irmãos, eu que estou reparando, de retrato, esse quadro que se alonga ao longo da parede.”
João Lins Caldas
A casa nos conta a sua história
quinta-feira, 17 de abril de 2008
Vestir-se cotidiano
quarta-feira, 16 de abril de 2008
Andar com fé a pé [070308]
segunda-feira, 14 de abril de 2008
Arthur [140408]
sábado, 12 de abril de 2008
Drauzio Varela, confortando minhas aflições:
"Mal desembarquei no aeroporto Santos Dumont, dei de cara com uma jibóia contorcida que avançava em passo de procissão. Era uma fila longa e grossa constituída por mulheres com trajes formais e homens de terno escuro, ejetados pelos aviões que aterrissavam no primeiro horário da manhã.Usuário contumaz da ponte aérea que liga São Paulo ao Rio, jamais havia me deparado com aquela aglomeração ordeira.Assim que a jibóia fez a curva, saí de lado para enxergar a origem do congestionamento. Não pude acreditar: a fila desembocava na boca da escada rolante. Ao lado dela, a escada comum, deserta como o Saara.Imaginei que houvesse alguma razão para tanta espera, quem sabe a escada mecânica estivesse obstruída; mas, como não percebi nenhum obstáculo, caminhei em direção a ela. Não fosse a companhia de um rapaz de mochila nas costas, dois degraus à minha frente, eu teria descido no desamparo.Se ainda fosse para subir a escada rolante, o esforço maior e a transpiração àquela hora da manhã talvez justificassem a falta de iniciativa. Os enfileirados, no entanto, berrando em seus celulares, em pleno vigor da atividade profissional, recusavam-se a movimentar as pernas mesmo para descer.Se perguntássemos para aquele povo se a vida sedentária faz bem à saúde, todos responderiam que não. Pessoas instruídas estão cansadas de ler a respeito dos benefícios que a atividade física traz para o corpo humano: melhora as condições cardiorrespiratórias, reduz o risco de doenças cardiovasculares, reumatismo, diabetes, hipertensão arterial, câncer, degenerações neurológicas etc.Por que, então, preferem aguardar pacientemente a descer um lance de degraus às custas das próprias pernas?Por uma razão simples: o exercício físico vai contra a natureza humana. Que outra explicação existiria para o fato de o sedentarismo ser praticamente universal entre os que conseguem ganhar a vida no conforto das cadeiras?A preguiça para movimentar o esqueleto não é privilégio de nossa espécie: nenhum animal adulto gasta energia à toa. No zoológico, leitor, você jamais encontrará uma onça dando um pique aeróbico, um gorila levantando peso, uma girafa galopando para melhorar a forma física. A escassez milenar de alimentos na natureza fez com que os animais adotassem a estratégia de reduzir o desperdício energético ao mínimo.A necessidade de poupar energia moldou o metabolismo de nossa espécie de maneira tal que toda caloria ingerida em excesso será armazenada sob a forma de gordura, defesa do organismo para enfrentar as agruras dos dias de jejuns prolongados que porventura possam ocorrer.Por causa dessas limitações biológicas, se você é daquelas pessoas que esperam a visita da disposição física para começar a fazer exercícios com regularidade, desista. Ela jamais virá. Disposição para sair da cama todos os dias, calçar o tênis e andar até o suor escorrer pelo rosto nenhum mortal tem.Encare a atividade física com disciplina militar ou esqueça-se dela. Na base do "quando der, eu faço", nunca dará.Falo por experiência própria. Sou corredor de distâncias longas há muitos anos. Às seis da manhã, chego no parque, abro a porta do carro e saio correndo. Não faço alongamento antes, como deveria, porque, se ficar parado, esticando os músculos, volto para a cama. Durante todo o percurso do primeiro quilômetro, meu cérebro é refém de um pensamento recorrente: não há o que justifique um homem passar por esse suplício.Daí em diante, as endorfinas liberadas na corrente sangüínea tornam o sofrimento mais suportável. Mas o exercício só fica bom, de fato, quando termina. Que sensação de paz e tranqüilidade! Que prazer traz a certeza de que posso passar o resto do dia sentado, sem o menor sentimento de culpa.Se eu perguntasse às pessoas daquela fila por que razão levam vidas sedentárias, todas apresentariam justificativas convincentes: excesso de trabalho, filhos que precisam ir para a escola, obrigações familiares, trânsito, falta de dinheiro, violência urbana.No passado, diante desses argumentos, eu ficava condoído e me calava. Os anos de profissão mudaram minha atitude, entretanto: escuto as explicações em silêncio, mas não me comovo com elas. O coração vira uma pedra de gelo. No final, quando meu interlocutor pergunta como poderia encontrar tempo para a atividade física regular, respondo: 'Isso é problema seu.'"
quinta-feira, 10 de abril de 2008
Cidade do Amor
Isto sim é que é uma candidata a vereadora!
Milly D’Abbraccio (née Emilia Cucciniello) colou sete mil cartazes com a foto de sua bunda e a frase Basta com estes cara-de-cu, referência explícita aos colegas da política tradicional.
Há quem fale em ereções ao posto de eleições.
Eleita, Milly vai transformar Roma na Cidade do Amor.
Pela manhã, as camisinhas espalham-se sobre o asfalto. O jornal La Repubblica, de ontem, informa que as cores da moda para os preservativos são o amarelo-elétrico e o celeste-shokking.
Já entre os travestis abundam a presença verdamarela: o periódico entrevistou Vanessa, 38 anos, do Rio de Janeiro – o repórter ficou impressionado com a surpreendente cortesia da moça (ou do rapaz, ou dos dois, enfim). Muitas das minhas colegas são loucas, fazem bagunça e pronto. Eu trabalho em casa, mas se as coisas não vão muito bem e de dia os clientes são poucos, vou pra rua. Os moradores não gostam, compreendo, mas que podemos fazer? Precisamos ganhar a vida – explicou Vanessa.
Milly e os candidatos, também.
Da inutilidade dos outros dias ditos igualmente úteis
Quando não é o tempo externo, é a temperatura interior.
Fastio. Chatura. Gastura. Tédio. Sensabor. Azia. Constipação. Alergia. Coriza. Agonia.
Este último item nem vale citar: lembra Oswaldo Montenegro. E é cruel falar em Oswaldo Montenegro, digitar o nome O-s-w-a-l-d-o M-o-n-t-e-n-e-g-r-o (ainda que com a artimanha do copiar&colar).
Ninguém merece escrever ou falar sobre OM.
Pronto: estraguei o que tinha a dizer.
Inútil.
A semana.
segunda-feira, 7 de abril de 2008
Da inutilidade do primeiro dia útil [070408]
As segundas-feiras são terríveis, já o sabiam Garfield e Bob Geldof. Ainda mais debaixo de chuva. E nós, debaixo do cobertor.
sexta-feira, 4 de abril de 2008
Um tapinha não dói
Assim falou Supla-pai sobre a erva maldita:
De fato... quando moço... em algumas ocasiões... ãhn... pouquíssimas... eu... experimentei... assim como também... fumei alguns cigarros... mas... não me fez bem. Recomendo a... todos, inclusive... aquelas pessoas que trabalham comigo... de não... fumarem.
Mais pra frente Supla-ex-Marta acrescentou:
Eu agora vou lhe mostrar o que você vai ver.
E mais, a uma assessora, para presentear a equipe de jornalistas brasileiros (do CQC, da Band, de Marcelo Tas):
Grace: preciso... providenciar pra eles... o DVD, com... com as legendas em português!
É.
Os efeitos, parece, continuam.
É claro que já está no YouTube.
quinta-feira, 3 de abril de 2008
O caçador da menina que roubava pipas do livreiro de Cabul [010408]
Parece que foi ontem, e foi ontem mesmo, eu contava a aventura de assistir, no escurinho do cinemão, a transposição para as telas de um best-seller: “O caçador de pipas”. Sala cheia, sentou-se ao meu lado a figura rechonchuda de um Botero tropical. Famélica ou gulosa, tinha lido, era o que parecia, o livro inspirador de cabo a rabo. E logo durante os minutos iniciais atendeu prontamente o celular...
A conversa durou todo o tempo dos títulos de abertura. Assim, fiquei sabendo de toda a sua agenda para a manhã seguinte.
Fiquei calado: eu estava ali não pra ver o filme, mas para uma interessante experiência sociológica, uma descida aos infernos dos ditos gostos populares.
Assim, que por obra e graça da minha vizinha soube exatamente onde o diretor (do filme) tinha deturpado o autor (do livro) – com a vantagem da descrição das cenas como deveriam realmente ter acontecido. Por exemplo, quando o bocó mete a barba postiça e vai em busca do sobrinho no Afeganistão, saibam vocês que assistiram o filme mas não leram o livro, que o automóvel que o conduz está e-r-r-a-d-o: era um jeep, senhor diretor! Lástima.
Resumo da ópera: se você leu o original, não vai gostar de “O caçador de pipas – o filme”. Se você não leu, esqueça.
O mais engraçado é que, filmado na China, a reconstituição de Cabul parece – ao menos para nós que nunca estivemos lá – das mais fidedignas. O filme se esmera, também, na língua falada: boa parte em dari, dialeto da maioria afegã. Ao contrário do cinemão, onde já nos habituamos até com astecas, incas e brasileiros falando inglês.
Mas tem algo errado no filme, que se arrasta como se tivesse paradoxalmente pressa em transpor cada capítulo literário – ou o resumo dele – para as telas, para evitar justamente comentários como os da gordinha ao meu lado.
Os efeitos especiais e sonoros – nas cenas onde as pipas ondeiam e volteiam nos céus “de Cabul” – também incomodam. Não combinam com a reconstrução de rostos supostamente afegãos e prédios idem. É como querer dar um toque “Matrix” a “Lawrence da Arábia”.
Pra comer com pipocão kingão saizão, enfim.
quarta-feira, 2 de abril de 2008
O caçador da menina que roubava pipas do livreiro de Cabul [310308]
Como promessa é dívida, e como prometi semana passada dar um pitaco qualquer sobre o tal caçador de pipas, vou logo me livrando do compromisso.
Se você leu a “crítica” de sexta, fique logo sabendo que assistir a “Onde os fracos não têm vez” e a “O caçador de pipas” são duas experiências, embora naturalmente diversas, bastante comuns.
Pra começo de conversa, casa cheia nos dois. Os motivos são os Oscar conquistados, pelo primeiro, e os livros vendidos que nem pão quente, pelo segundo. La même chose, enfim. Mais: imagino que uma minoria da patuléia foi ver “Os fracos” pra bater palminhas pros irmãos Coen. Ao contrário, apenas uma minoria foi assistir “As pipas” porque ouviu falar do sucesso do livreco – a maioria, mesmo, foi conferir se a versão celulóide era fidedigna ao original gutenberguiano.
Já deu pra sentir que vou espinafrar livro, filme, autor, diretor, e, por tabela, os leitores fãs de carteirinha, né? Então, vamos parar por aqui, vocês adoradores de ídolos falsos. Eu continuo, vocês passam pra página dos esportes.
Pra ilustrar, jornalismo-verdade, crônica da banalidade: me arrumo, em meio ao mundaréu de gente, em duas poltronas lá pelas fileiras centrais e do alto. Todo crente que, como era um filmão bem popular, o barulho da tela se confundiria com o barulho da platéia.
Olha que sujeito preconceituoso às massas: 99% da sala se comportou direitinho – até mastigaram as pipocas com parcimônia e esmero e a fineza com que dobraram as embalagens vazias dava gosto de se ouvir.
O problema foi o 1% restante. Que se aboletou justo ao meu lado. E justo na figura rechonchuda de uma gordinha faladeira. Dane-se o politicamente correto! Se fosse uma loira platinada, ainda que burra, eu soltaria os cachorros na loirice belzebu. Mas a danada era uma gorda, e, justificando todos os estereótipos do physique du role, começou abrindo uma embalagem tipo pizza pra viagem: não, não era pizza. Devia ser algo mais gosmento e pegajoso, porque a filha de uma mãe raspava o fundo chato e cartonado com um garfinho de plástico. Depois, abriu um saco plástico onde, pelos rumores emitidos, continha ainda mais coisinhas plásticas e comestíveis. No intervalo entre uma ação e outra, a gourmet atendeu, numa boa, o celular.
Amanhã eu conto o resto.
terça-feira, 1 de abril de 2008
Levante de leopardos | Combinações
Como sabê-lo inteiramente, mais que os outros jumentos sem nenhum vislumbre de memória, sem nenhuma intromissão dos seres que já havia contado e que provavelmente haviam profanado sua alma com miniaturas fulvas de furor?
Pois entre as botas, ereto, pendia um bastão enorme. Era mais rijo que o membro com que o ameaçavam.
Não sei o que ele viu. Não sei o que lhe passou pela cabeça, ouviu ou farejou.
Ele não saíra do lugar, seqüestrou-a na noite anterior. Na fração de tempo em que eu lhe dera as costas, sem carnes, sem forças, quase sem pele, uma natureza facilmente excitável, meio nervoso, meio bilioso, total na sua força e na sua masculinidade, menos do que nada, quando eu já não via nada, dera-se nele uma visão.
E foi só a este sentimento de desejo em meio à miséria que eu compreendi que se achava definitivamente extinto o que em mim existia de cruel e sórdido, como um animal que repontasse de selvas primitivas.
Penso nele com freqüência. Penso em quanto dele ainda estava no meu íntimo, ali iremos, se ainda quiserem, até um lugar em que todos os dias pessoas morrem entre a gentileza e a eficiência, guardados e engordados para a morte.
Quisera o ponto de Marrakech e.
Somos, todos nós, fundas marcas de estranhos e.
E acrescentemos um espírito culto, agressivo e imperioso, cheio de fome e de sede de absoluto, habituado aos estudos da forma e da cor assombrosa; um coração terno, fatigado pela embriaguez, mas ainda pronto para o rejuvenescimento; é uma grande coisa morrer em nossa própria cama ou em hospital, embora seja melhor ainda morrer de semelhante infelicidade; vara de porcos, levante de leopardos nos trucidam sem razão.
Por maior que seja aquela criatura miserável, que só servia para diálogos obstinados, mais favorável às patas traseiras, aquele ser que era amado ainda guardava sua miséria.
Mas mal se agüentava em si tanto desejo, e possuí-la enxovalhada velha e fraca me livrou da imagem de que a mera alteração daquilo começava a se erguer.
Um ser de temperamento algum, talvez pequeno demais para ser mal-empregado, despede algo; mas deixa da pressa uma impessoalidade, em cada detalhe que haverá.
Outro assim é o admitir que todos os flagelados preservassem o tempo da aglomeração, da faísca de boca numinosa: surgem antigas recordações, evoluções, culpas terrivelmente dolorosas, remorsos positivos, o que deve resultar em senão toda morte ao menos o arrependimento do ciúme infantil lacerado nas pernas.
O texto acima foi reescrito usando os textos da postagem abaixo. Reescrito, talvez, não seja o termo adequado: foi remanejado, sem acréscimo ou supressão de nenhuma palavra ou sinal de pontuação.