quinta-feira, 17 de abril de 2008

Vestir-se cotidiano














A agonia é uma de minhas mudas de roupa;
Não pergunto pro ferido como ele se sente... eu viro o ferido,
Minha dor se volta para mim, lívida, enquanto me apóio na bengala e observo.

[Walt Whitman Folhas de relva tradução e posfácio Rodrigo Garcia Lopes 1ª reimpressão São Paulo Iluminuras 2006]

2 comentários:

Simone Toda Poesia disse...

Talvez seja assim mesmo, com a maioria de nós... ou será muita pretensão querer dizer que se sente o mesmo Walt Whitman?

Moacy Cirne disse...

Sobre a postagem anterior: Na minha época de Natal, praticamente eu só andava a pé. Minhas rotas pouco variavam: Tirol-Grande Ponto-Ribeira, Tirol-Grande Ponto-Alecrim, Tirol-Praia do Meio-Areia Preta, Havia outras pequenas rotas, claro. Enfim, seu texto levou-me para outra Natal, muito mais aconchegante. Abraços.