O poeta é um caça-minas do infinito. Escrevi este livro para fugir a uma grande dor e não fui compreendido. A mulher que eu canto, mora perto de mim, vejo-a sempre durante a noite e em algumas tardes que deixaram de ser místicas há muito tempo. E entretanto ela não me pertence.
Orelha de O livro de Tânia, Natal: Sar-Tipografia, 1963
Uma mulher pode ser um abismo, como também uma flor da montanha.
POESIA E TENTATIVA in O livro de Tânia, Natal: Sar-Tipografia, 1963
Tenhamos a humildade de um cisne. E a tranquilidade de um jarro chinês. (...) somos importunos por necessidade, insistentes por desconfiança.
POESIA E TENTATIVA in O livro de Tânia, Natal: Sar-Tipografia, 1963
Ama-me como um pássaro, como um estranho mar,
(...)
E assim então esquecerei.
Ama-me (...)
como uma onda,
E assim então para sempre.
Ama-me que sou um pássaro in O livro de Tânia, Natal: Sar-Tipografia, 1963
Uma voz eu ouvi, vinda não sei de onde,
Dizendo-me que, algum dia,
Eu faria uma viagem para muito longe.
Uma voz eu ouvi, vinda das pequenas ondas do mar,
Dizendo-me que, eu deixaria êste mundo por outro,
Esta vida, por outra vida melhor.
A voz in O livro de Tânia, Natal: Sar-Tipografia, 1963
Um rio nasce onde há ternura,
E morre onde começa o mar.
(...)
Um rio para viver, para sonhar, como um ninho de caniços,
Como um beijo de mulher.
O Rio in O livro de Tânia, Natal: Sar-Tipografia, 1963
cidadedosreis agradece a Salete Navarro, pelas ilustrações de Newton Navarro, e ao bravo editor Abimael Silva, que me emprestou sua “walflaniana” completa, por enquanto ainda comigo, zelosamente guardada.
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