ou
La commare secca
ou
A noite
ou
Rios Vermelhos
CELSO MARCONI: "... saímos os quatro, do cine São Luiz, e caminhamos, em silêncio, acompanhando a margem do Capibaribe. Alguém jogou uma pedrinha na água, formaram-se aqueles círculos oleosos, e Marcius Frederico começou a gritar, gritar... Ao improviso, tentou o salto para a morte."
JOMARD MUNIZ DE BRITO: "... saímos os quatro, do cine São Luiz, e caminhamos, em silêncio, acompanhando a margem do Capibaribe. Foi aí que Moacy Cirne começou a correr desembestado em direção ao rio. Era claro que seus intuitos eram suicidas: com muito custo conseguimos agarrá-lo."
MARCIUS FREDERICO: "... saímos os quatro, do cine São Luiz, e caminhamos, em silêncio, acompanhando a margem do Capibaribe. Foi na noite em que Jomard desafiou a morte com gestos tresloucados."
MOACY CIRNE: "... saímos os quatro, do cine São Luiz, e caminhamos, em silêncio, acompanhando a margem do Capibaribe. Nas imagens dos meus alumbramentos me recordo apenas de Celso Marconi sussurrando ao pé do ouvido das águas encarnadas: 'Quero morrer, quero morrer...'”
[Livremente inspirado em Moacy Cirne, Cinema, cinema – os filmes dos meus sonhos. Natal: Sebo Vermelho, 2003]
[meras coincidências não existem]
Um comentário:
Puxa, cara, sou suspeito pra dizer alguma coisa. Mas gostei de sua versão de uma noite recifense, nos idos de 1963. Abração.
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