domingo, 26 de agosto de 2007

Circuladô de fulôres
















[Década de 40]
“Intelectual no Rio Grande do Norte, [...] é na maioria o indivíduo que anda com um livro enfiado no sovaco e com um suplemento literário todo amarrotado na mão e com uma autêntica cultura de almanaque.”
DJALMA MARANHÃO, Diário de Natal, 17 de abril de 1949, em Esquina da Tavares de Lira com a Dr. Barata, centro convergente e irradiador da vida natalense. Natal: Sebo Vermelho, 2004


[Década de 60]
“(o reino é tão de treva /que – só temor e sono, /não sabe o rei que vela, /talvez, o próprio trono).”
MIGUEL CIRILO, Os elementos do caos. Natal: Sebo Vermelho, 2001


[Década de 80]
“Eu andava pela cidade como um morto anda. Completamente sem esperança, eu me sentia exausto de existir.”
BLECAUTE, em Franklin Jorge, Spleen de Natal. Natal: Edufrn, 2001


[Década de 00]
“aos 20 anos /era um jovem poeta /promissor //aos 30 anos /era um jovem poeta //aos 40 já era”
ADRIANO DE SOUSA, Saartão. Natal: Edição do Autor, 2004


[1949]
“Eu avancei para muita coisa e terminei em nada.”
JORGE FERNANDES, única entrevista, concedida a Lenine Pinto, em 1949, para o Diário de Natal e suplemento do Diário de Pernambuco.




2 comentários:

Moacy Cirne disse...

Puxa, cara, através de algumas poucas citações, você conseguiu traçar com régua e compasso a trajetória intelectual de nossa querida Natal. Uma pergunta, para completar: de quem é a bela ilustração da postagem? Um abraço.

midc disse...

a ilustração é, na verdade, de um fabricante de copos, acho q gregos - mas as fotos são todas (até agora) do subscrito.